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Dicas e cuidados para comprar um veículo

De acordo com especialistas, devem ser avaliados o estado geral do veículo, a necessidade da compra, o número de ofertas disponíveis e o momento do mercado para se realizar um bom negócio

Por Agencia Estado
Atualização:

Ao escolher um veículo novo ou usado, o motorista deve considerar uma série de fatores mecânicos e financeiros. De acordo com especialistas, devem ser avaliados o estado geral do veículo, a necessidade da compra, o número de ofertas disponíveis e o momento do mercado para se realizar um bom negócio. Avaliar a relação custo benefício do veículo é muito importante para evitar gastos excessivos com a manutenção e também com impostos. O primeiro passo do consumidor é o de avaliar a real necessidade de trocar ou comprar um novo veículo. Segundo o presidente do Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos do Estado de São Paulo (Sindirepa), Geraldo Sandro Mauro, o consumidor deve consultar jornais e revistas especializadas em automóveis para avaliar as melhores oportunidades. ?Os indicadores de publicações especializadas em autos traz as melhores dicas sobre os carros em promoções e sobre as principais ofertas do mercado?, avisa. Os automóveis zero quilômetro, incluindo também os populares, são considerados caros para o orçamento do consumidor brasileiro e, muitas vezes, ele acaba optando pelo veículo usado. Segundo Geraldo Mauro, o motorista deve observar a relação custo benefício na hora da compra do veículo, ou seja, se o consumidor tem um carro ano 1995 que custa R$ 8 mil e precisa gastar R$ 5 mil na manutenção, é lógico que vale a pena substituí-lo por um mais novo. O segredo para não precisar trocar o carro e nem ter gastos excessivos por motivos mecânicos é realizar manutenções preventivas, avisa o presidente do Sindirepa. ?Se comprar um carro zero quilômetro, o consumidor não vai gastar com manutenção pelo menos durante um dois anos?, afirma Geraldo Mauro. Pagamento Outro ponto importante na hora da compra ou troca do veículo é a forma de pagamento. O consumidor deve ter um automóvel compatível com seu nível de renda. A recomendação é não gastar mais de 20% de suas receitas mensais com as prestações do carro. A técnica da Fundação Procon-SP, órgão de defesa do consumidor ligado ao governo estadual, Solange Silva, ressalta que é mais conveniente o consumidor planejar com antecedência a compra e tentar pagar o automóvel à vista. ?Na maioria dos financiamentos o consumidor paga duas ou três vezes o valor do carro à vista, devido aos juros altos praticados no mercado?, alerta. A advogada da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste), Maria Inês Dolci, também acredita que prazos de financiamentos muito longos podem criar uma grande dor de cabeça para o consumidor. ?Nos financiamentos mais extensos, o consumidor paga juros mais caros e corre o risco de não conseguir arcar com todos os custos. Além de criar uma grande dívida, estoura seu orçamento mensal?, orienta. Maria Inês indica que no caso de financiamento, a parcela mensal deve estar dentro do orçamento do consumidor para evitar problemas futuros. O consumidor tem que levar em consideração outros gastos como o Imposto de Propriedade sobre Veículos Automotores (IPVA), a transferência, o licenciamento, seguro obrigatório e o seguro contra furtos e roubos, lembra o presidente do Sindirepa. ?Estes gastos obrigatórios devem ser calculados antes da compra do veículo para não prejudicar o orçamento do comprador e o pagamento do financiamento?, avisa Geraldo Mauro.

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