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Dieese: custa de vida em SP sobe 0,14% em setembro

Foto do author Francisco Carlos de Assis
Por Francisco Carlos de Assis (Broadcast)
Atualização:

Os preços de bens e serviços registraram um aumento médio de 0,14% na cidade de São Paulo em setembro, segundo apurou o Índice do Custo de Vida (ICV) calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Apesar de ter fechado em alta, a média de reajustes dos preços no mês passado é 0,18 ponto porcentual inferior à taxa de 0,32% registrada em agosto. Na ponta de alta, as maiores pressões foram exercidas pelos grupo Habitação, com inflação de 0,65%, Despesas Pessoais, com elevação de 1,39%, e Transportes, com alta de 0,26%. Juntos, estes três grupos deram uma contribuição de 0,24 ponto porcentual ao ICV. O aumento do ICV não foi tão grande porque na ponta de queda os grupos Alimentação e Vestuário fecharam o mês com -0,41% e -0,16%, respectivamente. Dentro do segmento da Alimentação, a maior retração foi a apurada no subgrupo dos produtos in natura e semi-elaborados (-0,84%) e indústria alimentícia (-0,35%). A alimentação fora do domicílio, por sua vez, destoou dos demais segmentos da alimentação ao apresentar uma alta de preços da ordem de 0,43%. Neste caso, os aumentos estão sendo puxados pela correção dos serviços ligados à alimentação fora de casa. Na ponta de alta da inflação, o aumento de 0,65% da Habitação foi provocada pelo reajuste de 3,83% na tarifa de água e esgoto na segunda semana do mês passado. Para outubro ainda ficou um resquício de 1,26% do reajuste da água para se incorporar à inflação. Os produtos de limpeza doméstica, de acordo com o Dieese, também tiveram alta, de 1,75%. No caso do grupo Despesas Pessoais, com alta de 1,39%, foram registradas taxas distintas, segundo destaca o Dieese. Em Higiene e Beleza (-0,09%), o papel higiênico caiu 1,34% e o xampu ficou 2,93% mais barato, mas o sabonete foi reajustado para cima em 2,93% e o desodorante em 1,74%. No preço do fumo e acessórios foi registrada uma alta de 3,62%, com elevação de 3,71% no preço do cigarro. O grupo Transporte, com alta de 0,26%, teve como fatores de pressão o subgrupo transporte individual (0,36%), pressionado por combustíveis (0,64%), por causa do álcool , que subiu 1,97%.

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