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Dieese: custo de vida em SP sobe 0,6% em novembro

Foto do author Francisco Carlos de Assis
Por Francisco Carlos de Assis (Broadcast)
Atualização:

O custo de vida para as famílias paulistanas subiu 0,6% em novembro, segundo o Índice do Custo de Vida (ICV), calculado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e superou em 0,07 ponto porcentual a taxa de 0,53% registrada em outubro. Desta vez, o aumento dos preços e dos serviços que compõem este índice afetou igualmente o conjunto de famílias residentes na capital, independente do nível de renda. De acordo com os três estratos de renda considerados no levantamento, as taxas do mês passado variaram de 0,59% - no estrato 3, cuja renda média mensal é de R$ 2.792,90 - a 0,63% - no estrato 1, com rendimentos mensais médios de R$ 377,49. Ainda de acordo com a pesquisa de preços do Dieese, os maiores aumentos em novembro foram apurados para os grupos Alimentação (0,62%) e Transportes, com elevação de 1,01%. Juntos, estes dois grupos responderam por 0,33 ponto porcentual do ICV do mês passado. De acordo com coordenadora do índice, Cornélia Nogueira Porto, a alta da Alimentação foi consequência, basicamente, da elevação registrada para os produtos in natura e semielaborados (1,22%), uma vez os subgrupos da indústria alimentícia (0,06%) e da alimentação fora do domicílio (0,34%) tiveram pouca alteração de seus valores. As principais pressões altistas nos produtos in natura vieram de raízes e tubérculos (11,40%) com destaque para batata (19,46%) e cebola (8,50%), frutas (2,49%) e carnes (1,09%). As baixas mais expressivas foram as de grãos (2,21%), legumes (1,32%), hortaliças (0,50%) e aves e ovos, cujos preços sofreram queda de 0,42%. No grupo Transportes, as principais altas se deram no subgrupo individual (1,42%), relacionado a questões de manutenção do veículo próprio, já que houve influência decisiva da alta detectada nos combustíveis. A gasolina teve seu preço aumentado em 0,76% e o álcool, em 7,07%. O grupo Habitação subiu 0,58% e a Saúde, 0,84%. Deflações foram apuradas nos grupos Equipamento Doméstico (0,18%) e Despesas Pessoais (0,16%). Na Habitação, a alta foi contida pelas reduções nos preços dos móveis em 0,66% e eletrodomésticos, em 0,21%. No segmento Despesas Pessoais, a queda teve como base a deflação de 0,27% no subgrupo higiene e beleza.

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