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Diferença entre Caged e IBGE se deve ao âmbito das pesquisas

Enquanto o Caged apresentou um saldo líquido de 139.679 empregos com carteira assinada em maio, dados do IBGE apontam recuo da taxa de desemprego para 5,8% no mesmo mês

Foto do author Francisco Carlos de Assis
Por Francisco Carlos de Assis (Broadcast) e da Agência Estado
Atualização:

SÃO PAULO - O analista da Tendências Consultoria Integrada Rafael Bacciotti disse que o movimento aparentemente divergente dos dois indicadores do mercado de trabalho, divulgados nesta quinta-feira, 21, pode estar relacionado ao âmbito das pesquisas. O levantamento do Caged é mais abrangente do que o feito pelo IBGE, circunspecto a seis regiões metropolitanas.

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"Essa é uma forte hipótese para explicar este movimento", diz o economista. Segundo ele, nas grandes capitais, onde o IBGE levanta os dados de emprego e desemprego, o setor de serviços, que é o que mais contrata mão de obra, é mais forte. Já nas cidades do interior - uma vez que, a pesquisa do Caged se dá em âmbito nacional -, a participação da indústria é maior.

Ao apresentar saldo líquido de 139.679 empregos com carteira assinada em maio, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostrou um movimento diferente do registrado pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que em apontou recuo em maio da taxa de desemprego para 5,8% ante 6% em abril.

Enquanto o Caged trouxe um resultado líquido de emprego menor que o esperado pelo mercado, que previa geração de 150 mil a 235 mil empregos com carteira, segundo apurou o AE Projeções, a PME trouxe uma taxa de desemprego menor que a esperada. Caiu para 5,8%, a menor taxa para um mês de maio na série histórica iniciada em março de 2002. O mercado previa um intervalo entre 5,9% a 6,2%, com mediana de 6,0%.

 

 

 

 

 

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