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Digitalização pavimenta o futuro do setor de energia

Geração e comercialização mais eficientes, com captura e análises de dados, facilitarão um mercado livre também ao consumidor residencial

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Por Votorantim
Atualização:
2 min de leitura
Getty Images 

Há 10 ou 15 anos, se alguém falasse que dava para trocar de operadora de celular a qualquer momento, levando o próprio número e escolhendo o que consumir, soaria como algo distante ou impossível. É este o momento vivido pelo setor de energia elétrica, hoje um mercado cativo para os consumidores residenciais, mas com um horizonte de livre negociação e preços menores. O caminho está sendo pavimentado pela crescente digitalização do setor, o que dá mais eficiência a toda a cadeia.

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“A digitalização é um viabilizador de abertura de mercado ao contribuir para elevar o nível de automação e dos canais de relacionamento, assegurando menos desperdício e mais produtividade”, explica Rene Abrantes, gerente-geral de Relacionamento com Cliente da Votorantim Energia, empresa que atua na comercialização e geração de energia renovável. A empresa passou a orientar sua gestão para dados visando à transformação de todo o setor elétrico. Os ganhos com a adoção de processos digitais já são uma realidade em várias partes da cadeia de energia.

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Na geração, a análise de dados permite mais eficiência na operação, possibilitando mais energia nos momentos de maior consumo, evitando desperdício. O projeto de parque híbrido da Votorantim Energia, que vai combinar energia solar e eólica, é um bom exemplo. “A usina eólica já em operação e a solar que será construída para gerar em associação são plantas já com tecnologia embarcada, inteligência de dados e algoritmos que permitem combinar as duas fontes, otimizando a produção e reduzindo o custo”, explica Abrantes.

Na comercialização, é possível combinar o perfil do consumidor com o perfil de geração, com melhor precificação da energia. “Posso ter um produto que incentive o cliente a mudar seu perfil de consumo e demandar mais energia nos horários em que é mais barato comprar da geradora.”

Os ganhos vão chegar até o consumidor residencial após a abertura de mercado no futuro próximo. A velocidade dos dados vai abrir o leque de opções de produtos, simplificando termos como sazonalização do consumo ou taxas por excedente contratado. “Se eu tenho uma inteligência por trás da geração e da comercialização, que permite encontrar o melhor preço para aquela unidade do cliente, posso fornecer um produto de fácil entendimento pelo cliente, simplificando as terminologias técnicas que podem ser barreiras de entrada”, diz Abrantes.

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Ao mesmo tempo em que abre a possibilidade de operar em um novo modelo de captação de consumidores e atendimento escalável e de baixo custo, a tecnologia dinamiza os processos de cocriação e inovação entre parceiros, a fim de proporcionar novas soluções para as demandas dos clientes.

O executivo da Votorantim Energia prevê uma abertura do mercado para o consumidor residencial mais soft, sem “tecniquês”, com precificação mais adequada e relacionamento por meio de canais digitais. “A digitalização vai ajudar a encontrar o ponto ótimo do ecossistema. No futuro, espera-se que o consumidor trocará de fornecedora de energia com um clique, como hoje já faz na telefonia.”

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