A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, disse nesta quarta-feira, 25, na apresentação do pacote habitacional do governo federal em Brasília que o programa não é emergencial, em um momento no qual a crise mundial tem afetado a geração de empregos no País.
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Dilma afirmou que o programa de habitação integra o modelo de desenvolvimento do governo Lula porque centra não só no aumento das possibilidades das famílias de baixa renda terem acesso à compra da casa própria, mas também será um gerador de emprego e renda.
"Nesse sentido, o programa é uma grande novidade já que a última ação de Estado com vista a acesso da população à casa própria foi feito há cerca de 20 ou 30 anos, com o BNH (Banco Nacional de Habitação)", afirmou. A ministra disse ainda que o programa tem uma função anticíclica. Segundo ela, outro objetivo do modelo definido para o programa é compatibilizar o valor da prestação que será pago pelas famílias com a sua capacidade de pagamento. Dilma afirmou que não há como a faixa de renda mais pobre da população ter acesso a moradia sem a participação de recursos subsidiados da União. "É fundamental que a União aporte recursos subsidiados para isso", disse. Ela citou que o modelo do programa prevê, por exemplo, que a primeira prestação só será paga após a entrega do imóvel para evitar que o comprador acumule despesas com prestação e aluguel.