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Dilma não confirma Trabuco para Ministério da Fazenda

Assediada por jornalistas depois de evento em Brasília, a presidente não respondeu sobre quando deverá anunciar o sucessor de Mantega na Fazenda

Por Rafael Moraes Moura e Tania Monteiro
Atualização:
A presidente da República, Dilma Rousseff Foto: André Dusek/Estadão

BRASÍLIA - Um dia depois de conversar com o presidente do Bradesco, Luiz Trabuco, a presidente Dilma Rousseff não confirmou à Agência Estado a indicação do banqueiro para assumir a vaga de Guido Mantega no Ministério da Fazenda.

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"Eu não divulguei nada", disse Dilma ao Broadcast Político, depois de participar da Conferência Nacional de Educação, em Brasília. "Vocês (repórteres) dão fora atrás de fora."

Assediada por dezenas de conferencistas depois do evento, a presidente não respondeu à reportagem sobre quando deverá anunciar o sucessor de Mantega na Fazenda.

Conforme informou nesta quinta-feira, 20, O Estado de S.Paulo, a escolha de um nome para a Fazenda, para tentar acalmar o mercado, e os desdobramentos e reflexos políticos para o governo em decorrência da Operação Lava Jato foram os dois temas dominantes da reunião de Dilma com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no fim da tarde de terça-feira, em Brasília. 

O presidente do Bradesco é o principal nome cotado para assumir o Ministério da Fazenda.

Além dele, cogita-se o deslocamento do atual presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, para a Fazenda. O ex-presidente do BC Henrique Meirelles também é cotado para o posto e tido como o nome preferencial de Lula. 

Economia fraca. Dilma afirmou que ficou claro durante a reunião do G-20, na Austrália, que os efeitos da crise econômica internacional vão persistir por mais algum tempo. Segundo ela, o Brasil vai continuar lutando para que a crise não se transforme em desemprego.

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"Com o fim da campanha eleitoral, a verdade começa aparecer com mais clareza. A inflação está sob controle e a renda do trabalho continua subindo. E taxa de desemprego de outubro foi de 4,7%", destacou ao discursar durante o evento em Brasília, reforçando que há sinais de recuperação do crescimento da economia do País. 

"Recebi um segundo mandato para fazer as mudanças que o Brasil precisa", declarou a presidente. "Recebi votos pela estabilidade política e econômica. Pelos investimentos em infraestrutura", acrescentou.

A presidente disse também que continuará a ser coerente com "o que penso e o que temos feito". E reiterou no discurso feito hoje a afirmação de que base da política do governo tem que ser o diálogo. (Com Renata Veríssimo e Ricardo Della Coletta, da Agência Estado)

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