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Dilma pede que Mercosul acelere negociações para acordos comerciais

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Por Redação
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A presidente Dilma Rousseff propôs nesta sexta-feira aos demais países do Mercosul acelerar as negociações comerciais do bloco, incluindo a que está em andamento com a União Europeia, apontando a construção de uma "nova agenda de inserção" global que reflita o potencial da união aduaneira sul-americana. A política comercial do Brasil e sua prioridade perante o Mercosul, onde tem como sócios Argentina, Venezuela, Uruguai e Paraguai, é objeto de críticas de empresários brasileiros, principalmente pelas travas impostas pela Argentina ao comércio bilateral. Associações empresariais brasileiras pedem que a maior economia da América Latina oriente suas iniciativas comerciais para países com economias mais dinâmicas e abertas. Durante reunião entre os chefes de Estado do Mercosul em Montevidéu, Dilma fez um chamado aos seus colegas presidentes para acelerar as negociações comerciais externas. "O Mercosul... deve ter uma política comercial externa que reflita todas as nossas potencialidades. Neste espírito, creio que uma nova agenda de inserção externa para o Mercosul poderia contemplar cronogramas mais acelerados para a negociação comercial entre o Mercosul e outros países da América do Sul e também com a União Europeia", disse. As negociações para um acordo comercial do Mercosul com a UE se arrastam desde a década de 1990, afetadas pela falta de entendimento para liberalizar o fluxo comercial entre as duas regiões de bens manufaturados e agrícolas. Dilma disse que o Mercosul também poderia avançar em acordos para liberalizar os investimentos e o comércio de serviços na América do Sul e em convênios com a África. (Reportagem de Malena Castaldi e Felipe LLambías)

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