Atenção e informação são as únicas armas para defender o bolso contra o dinheiro falso. Para evitar prejuízos, o melhor a fazer é aprender a reconhecer as diferenças entre cédulas e moedas verdadeiras das falsas. Essa é a orientação do chefe do departamento de Meio Circulante do Banco Central (BC), José dos Santos Barbosa, e do delegado-titular da 4ª Delegacia de Crimes contra o Patrimônio, Manoel Camassa. De acordo com o delegado Camassa, os falsificadores usam diversas técnicas para colocar cédulas falsas em circulação. "Os bandidos realizam lavagem de notas antigas, impressões sofisticadas com jato de tinta e até impressões rústicas em copiadoras de imagem", explica. No caso das moedas, o delegado conta que os falsificadores utilizam uma série de materiais para produzir as moedas de R$ 1,00 e R$ 0,50. "Nós já apreendemos mais de 40 tipos de moedas diferentes. Algumas feitas de aço, chumbo e estanho", alerta. O delegado explica que os falsários realizam processos químicos, gráficos e se utilizam de recursos de computação para criar as notas falsas. "Um método muito utilizado pelos bandidos é a de lavar notas de cruzeiros novos e cruzado para aproveitar as marcas d´água", alerta. Falsários já tentaram falsificar cédulas de plástico O BC já conseguiu detectar 512 tentativas de falsificar a nota de R$ 10,00 feita em material plástico (polímero). Desse total, 100 foram apreendidas em Curitiba no final do ano passado. Mas Barbosa destaca que, entre as cédulas de plástico, o número de notas falsificadas é muito pequeno, levando-se em conta que há 105 milhões de cédulas de plástico em circulação. Veja no site do próprio Banco Central (indicado no link abaixo) maiores informações sobre como reconhecer dinheiro falso.