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Diretor de Itaipu admite mudança só com 'catástrofe'

Por AE
Atualização:

O diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek, considerou ontem que é ?justo? o preço pago pelo Brasil ao Paraguai pela energia cedida pelo país vizinho. É o valor que, segundo ele, garante o pagamento da dívida feita por conta da construção, distribuição de royalties e produção de energia. Dessa forma, ele não vê motivos para que os dois países revejam o tratado que foi assinado em 1973 e prevê uma revisão somente em 2023, quando a dívida de sua construção estiver totalmente paga. ?Ele pode ser revisto desde que haja uma catástrofe, um desequilíbrio financeiro, o que não é o caso.? No entanto, Samek considerou ?normal? que o tema relacionado a Itaipu tenha sido novamente discutido durante uma campanha eleitoral no Paraguai, o que historicamente é feito desde sua construção. ?É uma empresa que hoje tem seu valor de mercado em US$ 60 bilhões, dos quais US$ 30 bilhões são do Paraguai, enquanto o PIB paraguaio é inferior a US$ 10 bilhões?, ressaltou. ?O cara que não colocar Itaipu como primeiro ponto de sua plataforma eleitoral tem de ficar em casa.? Com o direito que o Paraguai tem na produção de Itaipu, torna-se um dos únicos países que não precisam se preocupar com energia até 2040, independentemente do crescimento econômico. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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