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Diretor do BC avalia que inflação de maio foi ?benigna?

Por Agencia Estado
Atualização:

O diretor de política econômica do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse hoje, durante teleconferência promovida pelo Deutsche Bank, que a inflação de maio foi "um número benigno", especialmente em termos de preços de mercado. "Nós tivemos uma deflação nos preços de mercado. Contudo, parte dessa deflação deriva de preços de alimentos e de outros itens, mas (a deflação) poderá ser revertida parcialmente no próximo mês ou dois meses", afirmou Goldfajn. Ele não quis se estender no tema inflação em razão da proximidade da reunião desta semana do Copom. Indagado se o BC poderia alterar a meta de inflação se houver novos choques na economia, Goldfajn disse que a meta para este ano continua a mesma. "Não quero me estender sobre esse assunto por causa da reunião do Copom dessa quarta-feira", disse. Sobre fluxo de capitais, Goldfajn disse que, se for repetido nos próximos meses o resultado de fluxo de investimento direto de estrangeiros (FDI, na sigla em mês) de US$ 1,4 bilhão registrados em maio, será possível atingir a projeção de US$ 18 bilhões de FDI para este ano. Goldfajn não acredita que a volatilidade forte e a turbulência observadas no mercado brasileiros nas últimas semanas vão afetar o fluxo de FDI no curto prazo. "A experiência é de que o fluxo de FDI tende a ser mais resistente a volatilidade do mercado do que o fluxo de portfólio. O fluxo de FDI tende a olhar para a perspectiva da economia brasileira num horizonte de longo prazo. Então, não vejo o fluxo de FDI reagindo a essa turbulência", afirmou Goldfajn. "Mesmo assim, nos primeiros quatro meses houve um fluxo de US$ 6,7 bilhões de FDI, então nos próximos meses é possível atingir a nossa projeção com um fluxo menor do que US$ 1,5 bilhão por mês", salientou.

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