As pressões inflacionárias na China são uma preocupação e a frequência das mudanças na política podem se acelerar neste ano, escreveu Sun Gongsheng, diretor da filial do Banco do Povo da China (PBOC, o banco central chinês) em Nanjing, em um artigo publicado no jornal Financial News.
Opiniões como a de Sun não significam necessariamente um sinal de mudanças na política monetária do PBOC. As mudanças são decididas pelo Conselho de Estado, o gabinete, e são implementadas pelo banco central. No entanto, a visão de Sun está em linha com comentários feitos anteriormente pelo próprio PBOC sobre inflação e reforça a expectativa de mais aperto na política monetária chinesa.
Embora Sun não tenha discutido a política atual da China, a ameaça de inflação importada pode se somar a argumentos pela retomada da apreciação do yuan. Uma moeda mais forte pode ajudar a tornar as importações menos caras, ao mesmo tempo que esfria a economia ao reduzir as exportações.
Sun observou que fatores globais que colaboram para a alta dos preços são maiores do que aqueles que os pressionam. A autoridade pediu que as filiais do PBOC administrem as expectativas com relação à inflação e evitem riscos econômicos, e disse que as autoridades do banco central devem prestar atenção para evitar mudanças nos preços. As informações são da Dow Jones.