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Diretor do FMI não vê 'bolha' no Brasil, mas recomenda cautela

Para Nicolás Eyzaguirre, País vai retomar o superávit primário

Por Ricardo Gozzi
Atualização:

A economia brasileira não vive uma bolha, opinou neste domingo o diretor para o Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional, Nicolás Eyzaguirre. O comentário foi feito em um bate-papo com jornalistas durante a 51ª Reunião Anual do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em Cancún, no México.

 

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"Não vejo uma bolha no Brasil neste momento. Até agora está tudo bem", afirmou Eyzaguirre, que já foi ministro das Finanças do Chile. "O Brasil vai retomar o superávit primário", prosseguiu ele. No entanto, observou ele, "quando existe uma situação de extrema liquidez é como quando acontece o oposto: também é preciso ter cautela".

 

"Neste momento em que os recursos externos estão inundando o País e os preços das commodities estão muito altos é preciso cuidado para que a economia não cresça mais do que a capacidade produtiva atual suporta. Por isso os países têm que ter muita cautela com suas políticas de estímulo, como a política monetária", concluiu Eyzaguirre ao comentar a visão do Fundo com relação à atual situação econômica do Brasil.

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