PUBLICIDADE

Disputa com Canadá não afeta setor de petróleo

O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), David Zylbersztajn, disse que não há atividade de empresas petrolíferas canadenses no Brasil.

Por Agencia Estado
Atualização:

O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), David Zylbersztajn, disse que não há atividade de empresas petrolíferas canadenses no Brasil. Ele acredita que não haverá impactos da disputa comercial entre os dois países no setor de petróleo. "Espero que para compensar isso tudo o Canadá envie diversas de suas empresas para a próxima rodada de licitações", brincou o diretor-geral. Zylbersztajn acrescentou que em março ocorrerá, na cidade de Calgari, no Canadá, um encontro sobre exploração de petróleo. "Eu, a princípio, vou a Calgari", disse. Prazos de exploração - Zylbersztajn está muito confiante em relação ao julgamento pelo TCU das extensões de prazo de exploração dadas à Petrobrás em 36 áreas de exploração de petróleo. O TCU cancelou estas extensões e agora o recurso da ANP sobre o assunto será examinado pelo ministro Adilson Mota, do TCU. Zylbersztajn acredita que o ministro iniciará o exame do caso na semana que vem. "A minha percepção é de que não deveremos ter problemas. Estamos certos quanto à legalidade do que fizemos e quanto aos interesses nacionais envolvidos." Em 36 áreas de exploração de petróleo, consideradas de mais difícil atuação, a ANP ampliou o prazo para que fosse iniciado o desenvolvimento da produção de petróleo. Em todas estas áreas a Petrobrás fez parcerias com empresas estrangeiras. Originalmente estas empresas teriam três anos para iniciar o desenvolvimento da produção de petróleo, mas a ANP decidiu que os consórcios teriam dois anos adicionais se encontrassem indícios do produto nas primeiras fases de exploração. O TCU entendeu, no entanto, que esta extensão seria ilegal e a ANP recorreu da decisão. Este assunto é acompanhado com muita atenção pelas empresas estrangeiras, por que é considerado um importante teste sobre o grau de abertura do mercado no Brasil.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.