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Dívida do governo em títulos sobe para R$ 1,239 trilhão

Por FÁBIO GRANER E ADRIANA FERNANDES
Atualização:

A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 1,71% em maio, atingindo R$ 1,239 trilhão, informou hoje o Tesouro Nacional. Em valores absolutos, ante abril, a alta da dívida foi de R$ 20,9 bilhões. A participação dos títulos prefixados no total da dívida externa subiu de 34% em abril para 34,30% em maio, enquanto a parcela atrelada a índices de preços recuou de 27,63% para 27,37%. A fatia indexada à taxa Selic subiu de 35,34% para 35,42%, enquanto a participação dos papéis cambiais recuou de 0,90% para 0,86%. Os títulos atrelados à Taxa Referencial (TR) recuaram de 2,14% para 2,05% do total da dívida. A apropriação de juros da DPMFi foi de R$ 12,393 bilhões em maio. Além disso, o Tesouro fez uma emissão líquida de R$ 8,501 bilhões no mês passado, o que fez a dívida subir R$ 20,9 bilhões em maio em comparação a abril. A parcela da dívida a vencer em 12 meses subiu de 27,01% em abril para 28,30% em maio. A parcela a vencer de um a dois anos caiu de 25,26% para 23,28%. A dívida com vencimento de dois a três anos, por sua vez, subiu de 13,63% para 15,86%. De três a quatro anos, a participação recuou de 10,69% para 8,66%. De quatro a cinco anos, teve ligeira alta, passando de 5,05% para 5,91%, e acima de cinco anos, teve leve recuo de 18,36% para 17,99%. O prazo médio da dívida mobiliária interna, por sua vez, recuou de 39,26 meses para 38,84 meses. O prazo médio das emissões da dívida interna recuou de 51,16 meses em abril para 49,24 meses em maio. Custo A aceleração da inflação no Brasil medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), em maio, elevou o custo médio da DPMFi. Dados do Tesouro mostram que o custo médio da dívida subiu de 12,53% ao ano, em abril, para 14,20% ao ano, em maio. Esse aumento refletiu o IPCA (+0,79%) e o IGP-M de maio (+1,61%).

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