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Dívida federal em títulos recua 0,15% em outubro

Governo promoveu um resgate líquido de R$ 13,3 bilhões e a apropriação de juros totalizou R$ 11,5 bilhões

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Por Redação
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A dívida interna do governo federal em títulos caiu 0,15% em outubro para R$ 1,199 trilhão, segundo dados divulgados pelo Tesouro Nacional nesta quarta-feira. No período, o governo promoveu um resgate líquido de R$ 13,3 bilhões e a apropriação de juros totalizou R$ 11,5 bilhões. A participação dos papéis prefixados, considerados melhores para o gerenciamento da dívida, caiu para 35,18% no mês passado, frente a 36,84% em setembro. No mesmo período, os títulos atrelados à Selic, a taxa básica de juros da economia, aumentaram de 37,54% para 38,66% do total e os papéis vinculados a índices de preços aumentaram de 25,66% para 26,09% do total. Em setembro e outubro, o Tesouro recomprou R$ 900 milhões em títulos da dívida externa, em valor de face. O custo financeiro da operação foi de R$ 1,1 bilhão. Prazo e custo da dívida Os títulos da dívida pública mobiliária federal interna, com vencimento nos próximos dois meses, apresentaram uma redução, na composição total da dívida, atingindo 30,53% em outubro, ante 33,15% em setembro. O porcentual está dentro do Plano Anual de Financiamento do Tesouro nacional, que prevê uma banda de 23% a 33% para os papéis com vencimento em 12 meses. O prazo médio da dívida pública mobiliária federal interna subiu de 36,05 meses, em setembro, para 36,74 meses, em outubro. Já o custo médio da dívida pública aumentou de 11,89% ao ano, em setembro, para 12% ao ano, em outubro. Segundo o Tesouro Nacional, essa diferença se deve à uma maior variação do IPCA e à menor depreciação do dólar frente ao real. No acumulado dos últimos 12 meses, porém, o custo médio da dívida caiu de 13,16% ao ano, em setembro, para 13% em outubro. Segundo o Tesouro, o resultado se deve à redução da taxa Selic, de 0,93% ao mês, em outubro, contra 1,09% ao mês, em setembro.

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