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Dívida interna do governo em títulos fica praticamente estável em julho

Segundo o Tesouro,  dívida recuou 0,49% ante junho, para R$ 1,5 trilhão

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Por Fabio Graner , Adriana Fernandes e da Agência Estado
Atualização:

A dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) caiu 0,49% em julho ante junho para R$ 1,509 trilhão. O movimento ocorreu porque o Tesouro resgatou liquidamente no mês passado R$ 19,4 bilhões que foi parcialmente compensado pelo pagamento de juros de R$ 12,01 bilhões. Em valores nominais, portanto, a DPMFi caiu R$ 7,383 bilhões.  

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A dívida pública federal externa (DPFE), por sua vez, fechou o mês em R$ 92,26 bilhões. A queda da DPFE foi de 3,8%. No total, a dívida pública federal (DPF) caiu para R$ 1,601 trilhão em julho. Segundo dados divulgados pelo Tesouro, de junho para julho, a dívida teve uma redução de R$ 11,030 bilhões, uma variação de 0,68%. Essa queda foi decorrente de uma diminuição de R$ 7,383 bilhões da DPMFi e de R$ 3,647 bilhões da DPFE.

O custo médio da DPMFi acumulado nos últimos 12 meses ficou em 10,89% ao ano em julho, apenas 0,01 ponto porcentual abaixo do resultado até junho. Em dezembro de 2009, o custo médio da dívida acumulado estava em 10,69% ao ano. Considerando somente o mês de julho, o custo médio da dívida foi de 9,89% ao ano, influenciado pela inflação baixa do mês.

Perfil da dívida interna

A participação dos títulos prefixados no estoque da DPMFi em julho ficou em 34,13%, recuando ante os 35,27% verificados em junho. Já a parcela atrelada a índices de preços subiu de 29,46% para 29,91%. Os títulos indexados à taxa Selic passaram de 33,57% para 34,24%. A dívida atrelada a câmbio ficou praticamente estável em 0,65%, bem como a dívida atrelada a TR, que ficou em 1,07%.

Segundo o Tesouro, a parcela da DPMFi a vencer em até 12 meses recuou em julho para 29,16%, ante 29,69% no mês anterior. Já a parcela com vencimento de um a dois anos subiu de 17,92% para 18,07%. A dívida com vencimento em dois a três anos recuou de 19,39% para 15,92%. A dívida com vencimento acima de cinco anos passou de 15,78% para 15,99%. O prazo médio da dívida interna subiu de 3,40 anos em junho para 3,43 em julho.

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