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Dívida mobiliária interna sobe 1,8% em setembro

Por ADRIANA FERNANDES E FABIO GRANER
Atualização:

A dívida pública mobiliária federal interna (DPFMI) subiu 1,83% em setembro, atingindo R$ 1,723 trilhão. No período, o estoque da dívida apresentou um incremento de R$ 30,960 bilhões. Esse aumento foi provocado por uma emissão líquida de papéis de R$ 13,30 bilhões e um impacto de juros no estoque da dívida de R$ 17,662 bilhões. De acordo com dados divulgados hoje pelo Tesouro Nacional, a parcela da DPFMI atrelada à Selic (taxa básica de juros) caiu de 33,94% em agosto para 33,27% em setembro. A participação de títulos prefixados subiu de 35,68% para 36,30%. A parcela de títulos remunerados por índices de preços manteve-se praticamente estável, com uma ligeira queda de 29,86% para 29,84%. A participação de títulos atrelados à variação do câmbio subiu de 0,52% para 0,59%.O prazo médio para a DPMFI caiu em setembro, de 3,59 anos para 3,53 anos. Um indicador bastante observado pelas agências de classificação de risco, a parcela das dívidas que vencem em até 12 meses aumentou de 24,07% em agosto para 25,52% em setembro. O custo médio da DPMFI acumulado em 12 meses aumentou de 12,62% ao ano em agosto para 12,79% ao ano em setembro. Esse aumento é decorrente da elevação da taxa Selic antes de agosto e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais alto.Dívida PúblicaA Dívida Pública Federal (DPF)- interna e externa - apresentou uma alta de 2,28%, superando a marca de R$ 1,8 trilhão. Segundo dados do Tesouro Nacional, a DPF em setembro teve uma alta de R$ 40,34 bilhões. No ano, de janeiro a setembro, o estoque da DPF cresceu R$ 114,70 bilhões, aumento correspondente a 6,77%.Em setembro, o aumento da DPF foi provocado por uma emissão líquida de R$ 11,67 bilhões e um impacto de juros no estoque da dívida de R$ 28,673 bilhões. Os dados do Tesouro mostram que o crescimento da dívida, em 2011, foi decorrente sobretudo do impacto da correção dos juros no estoque da dívida, que no período alcançou R$ 160,49 bilhões. Por outro lado, o Tesouro fez um resgate líquido de papéis, nesse período de janeiro a setembro, de R$ 45,78 bilhões.

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