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Dívida pública de curto prazo sobe para 32,8% do total

Por ADRIANA FERNANDES E FABIO GRANER
Atualização:

A parcela a vencer em até 12 meses da dívida interna do governo em títulos teve uma alta significativa em janeiro, passando para 32,79% de toda a dívida interna, segundo dados divulgados hoje pelo Tesouro Nacional. Em dezembro, essa fatia foi de 30,15%. O prazo médio da dívida interna, porém, melhorou, passando de 36,47 meses para 37,61 meses. Segundo a nota do Tesouro, isso ocorreu por conta do resgate líquido (descontadas as emissões) de títulos com juros prefixados. Tipos A participação de títulos prefixados no estoque da dívida interna em títulos do governo teve queda em janeiro. Segundo dados divulgados há pouco pelo Tesouro Nacional, a participação caiu de 37,31% em dezembro para 34,92% em janeiro. Essa queda, de acordo com o Tesouro, foi devido ao resgate líquido de R$ 40,9 bilhões desses papéis. É que, no primeiro mês de cada trimestre, há sempre uma concentração forte de vencimentos desses papéis. A participação de títulos indexados à Selic (taxa básica de juros), por outro lado, aumentou no mesmo período de 33,39% para 34,77%, considerando os contratos de swap cambial. A parcela atrelada à Selic subiu de 36,63 para 38,02%. A parcela atrelada à taxa de câmbio da dívida teve uma ligeira elevação de 0,95% para 0,96% e a parcela atrelada à taxa referencial (TR) subiu de 2,09% para 2,13%. A participação de títulos atrelados a índices de preços subiu de 26,26% para 27,22%.

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