Publicidade

Dívida pública mobiliária cresce 1,43% em novembro

Por ADRIANA FERNANDES E FABIO GRANER
Atualização:

A dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) apresentou um crescimento de R$ 22,2 bilhões em novembro, atingindo R$ 1,575 trilhão. De outubro para novembro, o aumento da dívida foi de 1,43%. O crescimento da dívida foi provocado por uma emissão líquida de títulos (emissões maiores do que resgates) de R$ 6,26 bilhões e por um impacto de juros no estoque da dívida de R$ 15,94 bilhões.A parcela de papéis prefixados (títulos corrigidos com correção definida na hora do leilão) subiu de 36,73% para 37,36% do total da dívida. Já a parcela da dívida corrigida pela taxa Selic caiu de 33,32% para 33,08%. Os papéis atrelados a índices de preços fecharam o mês de novembro correspondendo a 28,08% do total da dívida. Em outubro, a participação desses papéis era ligeiramente maior: 28,37%.Os papéis corrigidos pela taxa de câmbio correspondiam em novembro a 0,60% do total da dívida, o mesmo valor observado em outubro. A parcela da DPMFi que vence em 12 meses (considerada dívida de curto prazo) subiu de 23,53% em outubro para 24,21% em novembro, apresentando uma ligeira piora já que para esse indicador quanto menor o porcentual, melhor para o governo, porque ele reduz o risco de financiamento do endividamento público. O prazo médio da DPMFi caiu de 3,43 anos em outubro para 3,38 anos em novembro.O custo médio da dívida pública mobiliária federal interna acumulado em 12 meses aumentou em novembro para 11,62% ao ano, ante 11,38% anuais em outubro, de acordo com dados divulgados hoje pelo Tesouro Nacional. A alta no custo se deveu, de acordo com o órgão, à variação mais forte dos indexadores da dívida, como a taxa Selic, o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) e o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M). O custo médio da DPMFi somente em novembro foi de 13,96%, em termos anualizados.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.