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Divisão da ONU sobre Iraque preocupa o mercado

Por Agencia Estado
Atualização:

O pior temor do mercado financeiro passou a ser a cisão do Conselho de Segurança da ONU sobre o uso ou não da força contra o Iraque. O relatório inconclusivo do inspetor Hans Blix deu a certeza de que os Estados Unidos, junto com Reino Unido, atacarão o Iraque com ou sem o apoio da organização. A bolsa de São Paulo oscilou nesta sexta-feira e fechou em queda de 0,27%, com volume financeiro de R$ 292 milhões. Em Wall Street, as bolsas alternaram perdas e ganhos, ora comemorando o fato de que o ataque poderá ser adiado, ora temerosas de que este adiamento apenas siga deteriorando as condições da economia global. Pouco antes do fechamento, o índice Dow Jones subia 1,70% e a Nasdaq valorizava 2,04%. Na Europa, as bolsa também subiram: Londres teve ligeira alta de 0,03%, Paris subiu, 2,50%, Madri avançou 2,67%, e Frankfurt disparou 4,66%. O dólar reagiu inicialmente com queda ao segundo relatório da ONU sobre cooperação do Iraque, mas logo retomou a alta, refletindo a cautela e o baixo volume de negócios no mercado à vista. No fechamento, o comercial estava em alta de 0,14%, cotado a R$ 3,665 - novo recorde dos últimos dois meses. No mercado da dívida brasileira, o C-Bond, que estava em alta antes do relatório dos inspetores da ONU, acabou cedendo depois e operava pouco antes do fechamento em estabilidade, cotado a 69,063 centavos de dólar. O risco Brasil caía quatro pontos base, para 1.322 pontos base. No mercado de juros, as taxas voltaram a subir, confirmando a aposta em uma elevação da taxa Selic em pelo menos um ponto percentual na reunião do Copom na próxima semana. A taxa do contrato de março encerrou o pregão em 26,15%, contra 26,05% de ontem.

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