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Dólar abre a sexta-feira em alta e sobe mais de 3%

Depois de fechar em queda na 5ª com ação do BC, moeda norte-americana valoriza-se e já é cotada a R$ 2,39

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Por Redação
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Depois de fechar em queda acentuada na quinta-feira, em sessão de forte volatilidade, o dólar abriu em alta nesta sexta - que promete ser um dia de turbulência nos mercados do mundo. Às 10h15 (de Brasília), a moeda norte-americana valorizava-se 3,69%, cotada a R$ 2,390, na máxima até agora. O Banco Central (BC) já anunciou que fará dois novos leilões nessa manhã, um de venda de dólares à vista e outro de swap cambial (operação em que o BC assume a posição de vendedora em dólar e compradora em taxa de juro). A oferta equivale a cerca de US$ 2 bilhões. Nesta sexta, o anúncio de recessão na economia britânica deixou os investidores ainda mais apreensivos e as principais bolsas do mundo operam em forte queda. Veja também: Consultor responde a dúvidas sobre crise   Como o mundo reage à crise  Entenda a disparada do dólar e seus efeitos Especialistas dão dicas de como agir no meio da crise A cronologia da crise financeira  Dicionário da crise  Na quinta-feira, o dólar chegou a subir mais de 6% durante os primeiros negócios da manhã e fez com que o BC interviesse mais uma vez. Dessa vez, a autoridade monetária anunciou um programa de venda de contratos de swap cambial no valor de até US$ 50 bilhões - bem maior que os anunciados anteriormente. Com a medida, a moeda norte-americana caiu 3,15% e fechou cotada a R$ 2,305. Segundo nota distribuída à imprensa, a decisão do BC faz parte da estratégia "de mitigação do impacto da crise financeira internacional sobre a economia brasileira". A autoridade monetária explica que as vendas serão realizadas "de acordo com as necessidades de liquidez dos mercados". No texto, o BC também cita que os swaps, assim como as operações com reservas e os empréstimos em moedas estrangeiras com garantias constituem mecanismos eficientes de atuação e continuarão a ser utilizados na medida em que o BC julgue necessário, com vistas a assegurar o bom funcionamento dos mercados". Euro Nesta sexta, o euro atingiu sua menor cotação contra o dólar em dois anos, aos US$ 1,2496, e a menor cotação em quase seis anos e meio contra o iene, aos 113,79 ienes, enquanto o dólar cedeu à mínima em 13 anos contra o iene, aos 90,87 ienes. Com a aversão ao risco atingindo novos extremos , os investidores voltam a destruir posições em vários ativos e busca por dinheiro, diante ao ambiente crítico na Ásia. Às 10h25 (de Brasília), o euro caía 1,10% para US$ 1,2628 e cedia 6,91% para 117,90 ienes; o dólar perdia 2,99% para 93,31 ienes. A libra esterlina recuava 2,85% para US$ 1,55870. As informações são da Dow Jones. (Cynthia Decloedt, da Agência Estado e Reuters)

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