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Bolsa perde ritmo e volta a 78 mil pontos; Dólar é negociado abaixo de R$ 5,10

Moeda é influenciada por expectativa de diminuição do ritmo de contágio de covid-19 pelo mundo

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Por Redação
Atualização:

A Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, registrou leve queda e atingiu os 78 mil pontos nesta quinta-feira, 9. Às 14h42, o Ibovespa, principal índice da B3, caía 0,20%, aos 78.467,65 pontos. O dólar abriu as negociações em queda nesta quinta-feira, 9, e chegou à cotação mínima de R$ 5,04, uma redução superior a 1% em relação à cotação do dia anterior. Na quarta, 8, a moeda sofreu grande oscilação, chegando à cotação máxima do dia sendo negociado por R$ 5,24. Às 14h45, o dólar era cotado a R$ 5,06.

Cédulas de dólar Foto: Fabio Motta/Estadão

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A Bolsa apresentava crescimento estável na manhã desta quinta-feira, 9, mas sofreu impacto à tarde após rumores sobre o desfecho da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), que acontece neste momento.

O dólar tem sido influenciado pela persistente queda ante moedas emergentes no exterior e a percepção de BC disposto a injetar liquidez. Contribui para o apetite por moedas consideradas mais arriscadas também a informação de que o comércio exterior e o consumo doméstico da China deram sinais de melhora em março, depois que o governo fez progressos no combate ao coronavírus e se esforçou para reiniciar a atividade econômica, segundo o Ministério de Comércio do país. Tantos as exportações quanto as importações se recuperaram parcialmente em março no país asiático, após sofrerem fortes quedas no primeiro bimestre.

Na quarta, a cotação do dólar diminuiu após o Banco Central anunciar a venda da moeda para baixar a cotação, em acordos de swap cambial - que equivale a venda de dólares no mercado futuro.

Contexto internacional

Mercados internacionais apresentam alta nesta quinta por causa da expectativa de redução do ritmo de avanço do novo coronavírus em todo o mundo e com proximidade do pico de número de casos. As bolsas em todo o mundo também devem ser influenciadas significativamente pela desistência do senador Bernie Sanders da campanha à presidência dos Estados Unidos. Ele era um dos principais cotados à candidatura pelo Partido Democrata, e agora abriu as portas para que o ex-vice-presidente de Barack Obama, Joe Biden, concorra às eleições contra o atual presidente, Donald Trump. /SERGIO CALDAS, SILVANA ROCHA e LUÍSA LAVAL

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