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Dólar acompanha alta externa, após três sessões em baixa

Por Silvana Rocha
Atualização:

O dólar no mercado doméstico ajustou-se ontem à valorização externa. Apesar da redução pela agência de classificação de risco Standard and Poor´s da perspectiva do rating de crédito soberano dos EUA de estável para negativa e de o ex-presidente do Federal Reserve, Alan Greenspan, ter dito no domingo que o risco de uma crise da dívida dos EUA tornou-se muito grande, a moeda norte-americana beneficiou-se hoje de um movimento de busca de proteção liderado por investidores, que saíram das Bolsas e das commodities. O dólar subiu 0,76%, cotado a R$ 1,590 no balcão, após uma queda de 0,94% nas três sessões anteriores. Como a semana será mais curta no mercado brasileiro, por causa dos feriados de Tiradentes na quinta-feira e da Sexta-feira Santa, alguns investidores podem ter antecipado operações, uma vez que o giro financeiro à vista foi um pouco maior do que os registrados nas duas segundas-feiras anteriores e também superou o volume observado na sexta-feira passada.Contaminada pelo ambiente externo hostil, a Bovespa afundou 1,90%, retrocedendo aos 65.415,49 pontos, menor nível desde o dia 10 de fevereiro, com giro negociado de R$ 9,993 bilhões. O vencimento de opções sobre ações e a elevação do compulsório bancário na China pela quarta vez este ano potencializaram as ordens de vendas na Bolsa. As ações de Petrobrás caíram mais de 3% e Vale registrou perdas ao redor de 1%. Mas nada se compara à petrolífera OGX, que despencou 17%, liderando o giro do pregão. Na semana da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), os juros futuros optaram pela cautela e as taxas assumiram leve viés de alta.

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