PUBLICIDADE

Publicidade

Dólar assiste à tensão nos EUA, mas fecha em leve baixa

Moeda norte-americana resiste à tensão e cai 0,12% atingindo o menor nível desde 18 de maio de 1999

Foto do author Silvio Cascione
Por Silvio Cascione e da Reuters
Atualização:

O dólar fechou praticamente estável nesta quinta-feira, 28, após passar o dia monitorando a volatilidade dos mercados internacionais em meio à preocupação com a economia dos Estados Unidos. A moeda norte-americana recuou 0,12%, para R$ 1,669, fechando no menor nível desde 18 de maio de 1999 e completando o nono dia seguido de desvalorização. No mês, o dólar exibe baixa de 5,11%.   "Hoje teve um ajuste", disse Marcos Forgione, analista da Hencorp Commcor Corretora, sobre a moeda ter passado boa parte do dia em alta. "(Mas) a tendência (do dólar) é que caia mais", complementou.   Apesar da relativa tranqüilidade, o mercado recebeu várias notícias desanimadoras sobre a economia dos Estados Unidos. O chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, descartou uma estagflação, mas reconheceu que o momento atual é mais complicado para o banco central norte-americano do que a última recessão, em 2001, após o estouro da bolha da internet.   As bolsas em Wall Street sofreram, chegando a exibir queda de mais de 1% no meio da tarde, e às 16h33, o risco Brasil subia 251 pontos-base.   Na última hora de negócios, o Banco Central fez um leilão de compra de dólares no mercado à vista, com taxa de corte em R$ 1,6757 e uma proposta aceita, segundo operadores.   Com essas compras praticamente diárias, as reservas internacionais do país superaram US$ 190 bilhões na quarta-feira. O acúmulo também permitiu que o Brasil se tornasse credor externo líquido neste ano.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.