
18 de setembro de 2014 | 07h42
Em outros mercados regionais, a recepção foi mista, com o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caindo para mínimas de 12 semanas devido ao espectro da elevação dos juros nos EUA e do crescimento econômico mais lento na China. Às 7h35 (horário de Brasília), o índice recuava 0,53 por cento.
Embora o Fed tenha mantido a linguagem sugerindo que as elevações dos juros não acontecerão por um "horizonte relevante", o banco central também indicou que suas autoridades acreditam que o Fed pode elevar os custos de empréstimos mais rapidamente do que esperado quando começar a agir.
A reação do mercado também ofuscou uma leitura surpreendentemente fraca sobre a inflação nos EUA, mesmo depois que a chair do Fed, Janet Yellen, enfatizou que a política monetária dependerá muito do desempenho da economia nos próximos meses.
O dólar chegou a atingir 108,87 ienes, seu nível mais alto desde setembro de 2008 e saindo de 107,00 ienes antes do comunicado do Fed.
Um iene mais fraco é geralmente visto como positivo para as exportações japonesas e os lucros de companhias, ajudando a levar o índice Nikkei de Tóquio a uma alta de 1,13 por cento e seu melhor nível desde janeiro.
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