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Dólar atinge nova máxima: R$ 2,7760

O dólar comercial atingiu nova máxima do dia às 14h54, em R$ 2,7760. Esse é o patamar mais elevado desde 11 de outubro, quando o dólar foi vendido a R$ 2,7820. Os juros também sobem com força. A Bolsa opera com alta de 0,44%.

Por Agencia Estado
Atualização:

O dólar comercial atingiu nova máxima do dia às 14h54. A moeda norte-americana chegou ao patamar de R$ 2,7760, em alta de 2,36% em relação aos últimos negócios de ontem. Esse é o patamar mais elevado desde 11 de outubro, quando o dólar foi vendido a R$ 2,7820. No mercado de juros, as taxas também subiram com força. Os contratos de DI futuro com vencimento em janeiro de 2003, negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) pagam taxas de 22,340% ao ano, frente a 20,450% ao ano ontem. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera com alta de 0,44%. O volume de negócios está um pouco acima de R$ 411 milhões. Com o objetivo de acalmar os investidores, o Banco Central (BC) anunciou mais um leilão de troca de títulos de prazo mais longo por papéis mais curtos. Mas, em vez de expressar alívio, o humor dos investidores piorou ainda mais. O fato é que o cenário político é o fator de maior desconforto para os investidores nesse momento (veja mais informações no link abaixo). Embora tenha havido uma reação até positiva à divulgação das pesquisas do Datafolha e do Ibope, que confirmaram José Serra, o pré-candidato pelo PSDB, em segundo lugar nas intenções de voto, ninguém está seguro em ver o candidato do governo com tantos pontos a menos do que Luiz Inácio Lula da Silva, presidenciável pelo PT. Esse ambiente de incertezas dificulta a rolagem de vencimentos da dívida do governo e de empresas no exterior; retrai o investimento direto, aumenta a demanda por hedge (operações de proteção), e abre espaço para especulação. De qualquer forma, segundo analistas, parte desse nervosismo é resultado do efeito "manada". Ou seja, os investidores acabam exagerando na reação, acompanhando todos a mesma tendência, tanto para o otimismo quanto para o nervosismo. Mercados internacionais No mercado internacional, os C-Bonds - principais títulos da dívida brasileira - estão cotados a 67,500 centavos por dólar. Ontem eram vendidos a 67,000 centavos por dólar. Às 13h12, a taxa de risco-país, que mede a confiança dos investidores na capacidade de pagamento da dívida do país, estava em 1.271 pontos base. Na Argentina, o índice Merval da Bolsa de Valores de Buenos Aires está em queda de 4,68%. Nos Estados Unidos, o Dow Jones - Índice que mede a variação das ações mais negociadas na Bolsa de Nova York - opera com alta de 0,23% e a Nasdaq - bolsa que negocia ações de empresas de alta tecnologia e informática em Nova York - registra alta de 0,45%. Não deixe de ver no link abaixo as dicas de investimento, com as recomendações das principais instituições financeiras, incluindo indicações de carteira para as suas aplicações, de acordo com o perfil do investidor e prazo da aplicação. Confira ainda a tabela resumo financeiro com os principais dados do mercado.

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