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Dólar aumenta ociosidade na indústria de plásticos

A indústria de transformação de plástico, que opera com 85% de sua capacidade instalada, está com ociosidade de 30%. Até maio, a produção havia caído 6% sobre o mesmo período do ano passado

Por Agencia Estado
Atualização:

A indústria de transformação de plástico, que normalmente opera com 85% de sua capacidade instalada, está com ociosidade de 30%. Até maio, segundo os dados mais recentes da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), a produção já havia caído 6% sobre o mesmo período do ano passado. Nas últimas semanas, o quadro piorou. A atividade no setor, que depende em parte de resinas importadas, está com forte retração por conta da escalada do dólar, afirmou Ronaldo Caputo, diretor-executivo da Abiplast. Segundo o executivo, os grandes transformadores não estão aceitando o repasse aos preços que os fabricantes de resina tentam impor. Por enquanto, eles estão usando seus estoques à espera da estabilidade do dólar. O consumidor final, como supermercados e fabricantes de autopeças, também não aceita os eventuais repasses da indústria transformadora. "O resultado é retração nas compras em todas as partes. Os negócios não estão se realizando", reiterou Caputo.

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