Em um dia extremamente nervoso nos mercados, o dólar disparou. A alta começou logo na abertura e continuou até que o Banco Central anunciou a realização de um leilão de títulos cambiais para controlar a situação. O dólar chegou a custar R$ 2,27 na ponta de venda. Essa é a cotação máxima da moeda norte-americana desde a criação do real, representando alta de 3,42% em relação ao fechamento de ontem. Com o leilão do Banco Central, as cotações começam a cair. Paralelamente, observa-se uma forte elevação das taxas nos mercados de juros. Os contratos de DI a termo - que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano - estão sendo negociados a 23,00% ao ano. Essa cotação é a mais alta desde 21 de março de 21, quando começou a tendência de alta da Selic, a taxa básica referencial de juros da economia. Atualmente a Selic está em 16,25%, patamar muito menor que as negociações no mercado.A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) acompanha o pessimismo, com queda de 5,0%.Leia mais a seguir sobre o comportamento dos mercados financeiros, assim que fecharem os negócios.