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Dólar começa o dia em alta e Bolsa recua

O mercado de câmbio argentino e a Bolsa de Valores de Buenos Aires continuam fechados. No Brasil, os investidores mantêm-se atentos à situação do país vizinho. O dólar está cotado a R$ 2,3810, com alta de 0,29% e a Bolsa registra baixa de 0,58%.

Por Agencia Estado
Atualização:

A abertura dos negócios no mercado de câmbio na Argentina foi adiada, bem como as operações na Bolsa de Valores de Buenos Aires. Já são 19 dias úteis consecutivos com as operações financeiras na Argentina paralisadas e, segundo analistas, a principal interpretação desta situação é de que a equipe econômica não possui um plano estruturado para o processo de desvalorização da moeda argentina. Para o mercado financeiro, esta já era uma possibilidade cogitada. Enquanto o mercado oficial de câmbio na Argentina não reabre, o mercado paralelo vem operando normalmente e já demonstra o resultado da desvalorização do peso. Ontem, um dólar era equivalente a 1,80 peso. O JP Morgan divulgou uma previsão para as cotações no final deste ano: um dólar para 2,70 pesos. Os analistas já esperam por uma forte pressão sobre os índices inflacionários na Argentina, apesar da demanda enfraquecida. Veja mais informações sobre a situação argentina nos links abaixo. No Brasil, o dólar começou o dia em alta e chegou a ser vendido a R$ 2,3940. Às 11h25, a moeda norte-americana estava cotada a R$ 2,3810 na ponta de venda dos negócios, com alta de 0,29% em relação aos últimos negócios de ontem. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera com baixa de 0,58%. No mercado de juros futuros, os contratos que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano pagam juros de 19,07% ao ano, frente a 19,06% ao ano registrados ontem. Será divulgada hoje, às 17h30 (horário de Brasília), a primeira prévia do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) referente ao mês de janeiro. A inflação vem sendo acompanhada com atenção pelos analistas, pois o cumprimento da meta inflacionária é o principal objetivo da política monetária atual. Este ano, a meta é de 3,5%, com possibilidade de alta ou baixa de dois pontos porcentuais. Nos dias 22 e 23 de janeiro, o Comitê de Política Monetária (Copom) reúne-se para reavaliar a Selic, a taxa básica de juros da economia, que está em 19% ao ano. A maioria dos analistas ouvidos ontem pelos repórteres Jander Ramon e Denise Abarca espera uma redução entre 0,25 e 0,75 ponto. Não deixe de ver no link abaixo as dicas de investimento, com as recomendações das principais instituições financeiras, incluindo indicações de carteira para as suas aplicações, de acordo com o perfil do investidor e prazo da aplicação. Confira ainda a tabela resumo financeiro com os principais dados do mercado.

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