PUBLICIDADE

Dólar em alta mas segue pouco pressionado

Na abertura de hoje, o dólar estava sendo vendido a R$ 3,5500, em alta de 0,71%. No entanto, a tendência não está definida. Por um lado pesam os vencimentos de dívida cambial de dezembro e dados sobre inflação. Mas de outro, apoios internacionais ao novo governo podem diminuir a pressão sobre as cotações.

Por Agencia Estado
Atualização:

O mercado de câmbio hoje deve mostrar o que fala mais alto: o suporte de R$ 3,50 para o dólar, que vem se sustentando com a perspectiva de que os vencimentos de dívida cambial de dezembro são grandes, ou as notícias positivas envolvendo os organismos internacionais de financiamento, que anunciaram apoios importantes ao governo Lula nos próximos anos. Por isso, os operadores avaliam que os primeiros negócios do dia serão cautelosos. E para esse cuidado há outros dois fatores contribuindo. O principal é o resultado do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) na segunda prévia do mês, divulgado ontem (3,86%), que causa deconforto pela sua magnitude, superior à esperada. Também não agradaram ao mercado as declarações de que o PT endurecerá as relações com os EUA. Apesar disso, os próprios profissionais de mercado dizem que o noticiário positivo é forte e deve evitar nervosismos maiores durante o dia. Afinal, o apoios anunciados são significativos. Da parte do Fundo Monetário Internacional (FMI), haverá a recomendação de aprovação das contas do País que deve resultar na autorização para um resgate por parte do Brasil de US$ 3 bilhões, já em dezembro. O Bird fala em disponibilizar entre US$ 6 bilhões e US$ 10 bilhões nos próximos três anos e o BID, US$ 6,2 bilhões em quatro anos. Abertura Na abertura dos negócios de hoje, às 9h55, o dólar comercial estava sendo vendido a R$ 3,5500, em alta de 0,71% em relação ao fechamento de ontem. Veja aqui a cotação do dólar dos últimos negócios. No mercado de juros, os contratos de DI futuro com vencimento em janeiro, negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), pagam taxas de 22,850% ao ano, frente a 22,750% ao ano ontem.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.