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Dólar fecha a R$ 3,66, no maior patamar do ano

Por Agencia Estado
Atualização:

O dólar comercial fechou hoje no maior patamar deste ano e desde 13 de dezembro, ao ser cotado a R$ 3,66, alta de 1,53%. À tarde, as cotações subiram até 2,08%, para R$ 3,68, por conta da tensão externa. As informações de que o Iraque tem mísseis de alcance superior ao permitido pela ONU e que o terminal norte do aeroporto de Gatwick, em Londres, foi evacuado e fechado após um alerta de segurança aumentaram a inquietação e a procura por dólar. Diz o site CNNMoney que a ameaça de ataques terroristas nos Estados Unidos fez a população comprar máscaras de gás e água, e vender ações. Aqui, a ordem é vender Bolsa e comprar dólar. O Ibovespa despencou 3,83%, enquanto Wall Street recuou bem menos: às 18 horas, o Dow Jones caía 0,91% e a Nasdaq recuava 0,74%. Mas isso se explica: ontem o índice paulista conseguiu terminar o dia estável, por causa das manobras do vencimento do Ibovespa futuro na BM&F. Hoje, houve a correção do atraso em relação a Nova York, induzida por ordens de stop loss. O mercado futuro de juros teve hoje a combinação perfeita para jogar para cima as projeções de taxas embutidas nos contratos de DI negociados na BM&F. De um lado, a descoberta de mísseis de alto alcance no Iraque. De outro, a divulgação do IPCA de janeiro, que ficou em 2,25%, o maior no primeiro mês do ano desde a criação do real. "O IPCA só veio para consolidar a necessidade de o Copom elevar a Selic na próxima reunião", afirmou um operador. No mercado, será uma grande surpresa se o Copom não elevar os juros. Os contratos de DI, que encerraram o dia projetando juros mais altos, se comportaram dentro dos parâmetros dos mercados.

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