27 de junho de 2011 | 16h41
A proximidade do final do mês, com a rolagem de contratos futuros em vencimento, também começou a interferir nas cotações do mercado de câmbio, disse o operador de uma corretora.
A moeda norte-americana recuou 0,50 por cento, a 1,596 real. Enquanto o mercado à vista fechava no Brasil, o dólar caía 0,43 por cento ante uma cesta com as principais moedas.
O Parlamento grego deve votar nesta semana as medidas de austeridade exigidas pelos credores internacionais para a continuidade da ajuda. Enquanto isso, governos e setor privado costuram alternativas para uma rolagem da dívida grega.
A França chegou a um acordo preliminar, por exemplo, nos quais os bancos do país reinvestiriam a maior parte do dinheiro resgatado dos atuais títulos gregos em papéis de prazo mais longo, de 30 anos, e com risco mais reduzido.
No Brasil, o volume de operações de câmbio superava o visto nos últimos dias, com o principal contrato futuro, para julho, com cerca de 332 mil contratos negociados a uma hora e meia do fechamento --já igual à média diária de junho.
"Daqui para a frente tem mais chance de que o dólar pese (caia) porque tem briga pela Ptax. Os estrangeiros vão colocar pressão para que ela feche o mais baixo possível", disse o operador da corretora de um grande banco nacional.
A Ptax, calculada pelo Banco Central, é usada como referência na liquidação de contratos futuros e derivativos. Junho é o último mês em que essa taxa é feita com base na média ponderada por volume de todas as operações do mercado. A partir de sexta-feira, o BC fará uma média aritmética de algumas cotações coletadas com os principais bancos.
(Reportagem de Silvio Cascione)
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