O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 2,9660 na ponta de venda dos negócios, em baixa de 0,74% em relação às últimas operações de ontem. A moeda norte-americana iniciou o dia no patamar de R$ 2,9880 e oscilou entre a máxima de R$ 2,9900 e a mínima de R$ 2,9620. Com o resultado de hoje, o dólar registra alta de 2,17% no ano. A moeda norte-americana acelerou a queda no final do dia, embalada pelo otimismo causado pela retomada das captações externas privadas e a desaceleração do preço do petróleo. Segundo a editora Silvana Rocha, as tesourarias de bancos estão ofertando moeda mas não há compradores no mercado e as cotações recuam com força. O risco Brasil ? taxa que mede a desconfiança do investidor estrangeiro na capacidade de pagamento da dívida do país ? ao redor dos 529 pontos base e a alta dos principais papéis da dívida brasileira também favorecem as queda do dólar. O C-Bond ? principal título da dívida brasileira ? subia há pouco 0,625%, para 97,50 centavos de dólar. Boas perspectivas no mercado A captação de US$ 100 milhões iniciada ontem pelo banco Votorantim e a reabertura de uma operação do banco Santos, que gerou uma entrada de US$ 6,5 milhões, sinalizam a volta das emissões privadas. Há rumores de que o Banco do Brasil também deve retomar uma emissão de US$ 300 milhões. O patamar atual do risco Brasil e a decisão do STF nesta semana, que considerou constitucional a cobrança de contribuição do servidores públicos inativos, aumentam as expectativas de eventual melhora da avaliação do País pelas agências de classificação de risco.