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Dólar interrompe seis sessões de alta e fecha em queda de 0,43%

Cotação da moeda norte-americana foi influenciada pelo exterior e fechou em R$ 2,55; viés negativo foi mais forte no início do pregão

Por Denise Abarca
Atualização:

O dólar comercial começou a semana em baixa ante o real, com os investidores realizando parte dos lucros, uma vez que nas últimas seis sessões a moeda norte-americana avançou mais de 6%.

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O movimento foi influenciado pela trajetória externa da moeda, que recuou durante boa parte do dia ante as divisas de países emergentes e relacionadas a commodities, tendo, contudo, à tarde, zerado as perdas, passando a subir. Como reflexo, ante o real o dólar moderou o declínio na sessão vespertina para fechar na máxima, a R$ 2,555 - queda de 0,43% - no balcão.

Os negócios no câmbio local se deram num ambiente de liquidez bastante limitada e em meio às incertezas que pairam sobre o mercado doméstico, principalmente as relacionadas à nova equipe econômica do governo Dilma. A presidente já avisou que só vai divulgar os nomes ao retornar da viagem à Austrália, onde será realizada a reunião do G-20 na semana que vem.

As mínimas ante o real foram atingidas pela manhã, em linha com o desempenho do dólar no exterior, onde o mercado continuou realizando lucros após os dados do mercado de trabalho dos EUA de outubro na sexta-feira terem vindo abaixo do esperado. Por aqui, os leilões de swap cambial do Banco Central também ajudaram. Segundo o Departamento de Trabalho dos EUA, foram criados 214 mil empregos no país em outubro, enquanto os analistas aguardavam um saldo de 233 mil.

À tarde, a queda do dólar perdeu fôlego, na medida em que a correção de baixa no exterior se esgotava. Na mínima, a moeda à vista marcou R$ 2,532, queda de 1,33%, no Brasil, às 11h03.

Às 16h40, o dólar subia 0,23% ante o dólar australiano e 0,36% ante o dólar canadense. Avançava ainda sobre o rand sul-africano (alta de 0,11%) e sobre o peso mexicano (alta de 0,35%).

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