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Dólar oscila na abertura e opera em baixa de 0,10%

Por Agencia Estado
Atualização:

O dólar comercial iniciou o dia cotado a R$ 2,9610 na ponta de venda dos negócios, em alta de 0,37% em relação às últimas operações de ontem. O movimento no início do dia foi de oscilação e, às 11h20, a moeda norte-americana é negociada a R$ 2,9470, em baixa de 0,10% em relação aos últimos negócios de ontem. Os dados divulgados hoje nos EUA não foram conclusivos e foram insuficientes para amenizar as expectativas de aumento dos juros americanos. A esperada prévia do PIB do primeiro trimestre mostrou crescimento de 4,2%%, abaixo da previsão média de 20 economistas entrevistados pela Dow Jones, que era de uma taxa anual de expansão do PIB de 5%, de uma taxa de crescimento de 4,1% registrada no quarto trimestre de 2003. Já o índice de custo da mão-de-obra (ECI) no primeiro trimestre registrou aumento de 1,1%%, sinalizando possível pressão inflacionária. A previsão média de 18 economistas entrevistados pela Dow Jones era de um aumento de 0,9% do ECI nos três primeiros meses deste ano. Outro número divulgado foi o de pedidos de auxílio-desemprego requeridos na semana até o dia 24 de abril, que caíram 18 mil, apontando mercado de trabalho aquecido. A previsão média de 11 economistas entrevistados pela Dow Jones era de uma queda de 10 mil no número de pedidos, para 343.000 pedidos na semana passada. Investidores mantêm expectativa de alta dos juros nos EUA O PIB menor do que o esperado sinaliza que o banco central dos Estados Unidos (Fed) pode demorar um pouco mais para reduzir os juros no país. Contudo, a possibilidade de pressão inflacionária, determinada pelo aumento acima do esperado do índice de custo de mão-de-obra, bem como uma redução maior do que a esperada no número de pedidos de auxílio-desemprego sinalizam retomada da atividade econômica, o que abre a possibilidade de elevação dos juros nos EUA em breve. A reação dos investidores estrangeiros demonstra que a aposta em alta das taxas norte-americanos continua presente. Hoje o o ABN-Amro rebaixou os títulos da dívida brasileira - de overweight (acima da média da carteira de investimentos) para uma situação neutra. O fato é que juros mais altos nos EUA deixam os investimentos em países emergentes menos atraentes. A situação que se cria é uma aversão maior ao risco, já que será possível ganhar um pouco mais em papéis considerados sem risco ? os títulos norte-americanos.

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