Após ter superado os R$ 3,82 na terça-feira, o dólar teve um dia de correção frente ao real e registrou a maior queda entre os países emergentes. Um dos motivos foi a recuperação do petróleo, que interrompeu uma sequência de 12 baixas, além do ambiente interno mais tranquilo.
O dólar à vista fechou com desvalorização de 1,13%, a R$ 3,7837, mesmo sendo véspera de feriado prolongado no Brasil, o que normalmente gera cautela. O Ibovespa se descolou das Bolsas de Nova York e fechou na máxima do dia, aos 85.973,06 pontos, em alta de 1,25%, apoiado especialmente no avanço das ações da Petrobrás. Os papéis PN e ON da estatal terminaram o dia com altas de 3,55% e 1,84%, respectivamente.
Além da alta do petróleo, os papéis da estatal foram beneficiados pela afirmação do presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), de que vai pautar com urgência a proposta de revisão do acordo da cessão onerosa na próxima terça-feira, dia 20.
Os investidores seguiram monitorando também as articulações do presidente eleito Jair Bolsonaro, que se reuniu nesta quarta-feira, 14, em Brasília com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e com governadores eleitos.
Em Wall Street, os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq operavam no negativo. As ações de tecnologia foram pressionadas por revisões para baixo nas perspectivas da Apple e os papéis de bancos pioraram com uma declaração dura de uma deputada democrata sobre regulação.