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Dólar recua com cenário interno e fecha a R$ 3,586

Por Agencia Estado
Atualização:

O mercado cambial ignorou hoje a queda das Bolsas no mundo todo e concentrou as atenções nas boas notícias domésticas - o saldo de US$ 912 milhões da balança comercial neste mês e US$ 2,079 bilhões no ano; o possível ingresso no mercado das recentes captações de bancos e empresas (US$ 200 milhões entre Unibanco, ABN e Banespa); e a expectativa de rolagem integral dos vencimentos de linha externa (US$ 500 milhões em 6/3) e de contratos de swap cambial (US$ 1,348 bilhão em 5/3), que pode aliviar a pressão sobre o "pronto". Prevaleceu, no entanto, a cautela com a sensação de proximidade do início da guerra no Iraque. O dólar comercial encerrou em queda de 0,99%, a R$ 3,586 - ainda dentro do intervalo de oscilação de R$ 3,57 e R$ 3,63 no qual permanece desde o último dia 4. O mercado de ações iniciou o dia em clima de otimismo. O Índice Bovespa chegou a subir 1,19% no período da manhã, na maior alta desta segunda-feira. A bolsa paulista acompanhava o comportamento do mercado doméstico, que refletia os bons resultados da reunião de dois dias entre o presidente Lula e os governadores dos Estados. Depois do almoço, no entanto, o Ibovespa foi reduzindo a alta até inverter o sinal. Acabou encerrando o pregão em baixa de 0,75%, depois de ter caído 0,77% na mínima do dia. Operadores atribuíram esse comportamento da bolsa à queda dos índices de ações em Wall Street. O Dow Jones fechou em baixa de 1,99% e o Nasdaq recuou 1,98%, refletindo principalmente a expectativa de guerra com o Iraque. As taxas de juros encerraram o dia ligeiramente abaixo do fechamento de sexta-feira. Mas sem esboçar qualquer sinal de melhora de humor. Segundo profissionais, o clima ainda é de expectativa por sinais concretos a respeito da deflagração da guerra e por números a respeito da inflação. Assim, os DIs mantiveram prêmios ainda elevados, apesar do recuo de hoje. Na BM&F, os DIs encerram o pregão com as seguintes taxas: DI de julho, 27,94% (contra 28,03% na sexta-feira); DI de abril, 26,77% (26,81%); DI de outubro, 28,61% (28,57%).

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