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Dólar segue exterior e fecha em queda

Após oscilar, moeda seguiu o recuo registrado ante outras dividas no exterior e terminou com baixa de 0,62%, a R$ 2,57

Por Clarissa Mangueira
Atualização:

O dólar fechou em queda ante o real nesta terça-feira, em linha com o recuo registrado ante outras divisas no exterior, depois que o dado das encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos mostrou números decepcionantes. No fim da sessão no mercado de balcão, o dólar a vista recuou 0,62%, a R$ 2,5710. 

O dólar iniciou a sessão com viés de alta, mas oscilou entre o terreno negativo e o positivo, acompanhando o desempenho volátil no exterior em relação a outras divisas de países emergentes e ligadas a commodities. Operadores do mercado de câmbio doméstico disseram que, na primeira parte da sessão, a moeda sofreu pressão de baixa nos momentos de tomada de taxa pelo Banco Central para formação da ptax diária. A taxa desta terça-feira fechou a R$ 2,5809, com queda de 0,60% em relação ao encerramento de ontem (R$ 2,5966). 

No início da tarde, a moeda se firmou em terreno negativo, acompanhando a desaceleração registrada em relação a outras moedas no exterior depois da divulgação do relatório das encomendas dos bens duráveis dos EUA Foto: Epitácio Pessoa/Estadão

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No início da tarde, a moeda se firmou em terreno negativo, acompanhando a desaceleração registrada em relação a outras moedas no exterior depois da divulgação do relatório das encomendas dos bens duráveis dos EUA. O Departamento do Comércio norte-americano informou que as encomendas de bens duráveis nos EUA caíram 3,4% em dezembro na comparação com novembro, contrariando projeções de que subiriam 0,3%. Excluindo o setor de transportes, as encomendas de bens duráveis diminuíram 0,8%.

As atenções dos agentes do mercado se concentram agora na primeira reunião ministerial no segundo mandato da presidente Dilma Roussef. A presidente Dilma Rousseff esteve reunida nesta manhã com ministros da equipe econômica no Palácio do Alvorada para discutir os ajustes finais na fala do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. O foco do discurso dele será o ajuste fiscal e o corte nas despesas. Também passou pela portaria do Alvorada o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. 

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