20 de março de 2009 | 16h56
Operadores afirmaram que também contribuiu para o avanço da divisa norte-americana um ajuste técnico às baixas registradas recentemente.
O dólar subiu 0,62 por cento, a 2,263 reais para venda, após chegar a exibir variação negativa de 0,13 por cento logo na abertura. Na semana, no entanto, a moeda acumulou queda de 1,65 por cento e no mês, de 4,56 por cento.
Gerson de Nobrega, gerente da tesouraria do Banco Alfa de Investimento, avaliou que, apesar da "bolha" de euforia dos últimos dias, "o cenário ainda continua muito incerto e não sabemos onde (o mercado) vai parar".
Nos Estados Unidos, os mercados acionários abriram o pregão em alta, mas reverteram os ganhos com preocupações sobre o sistema bancário e más notícias sobre a American Express e a General Eletric. No final da tarde, as bolsas de valores norte-americanas caíam mais de 1 por cento, enquanto a Bovespa cedia 0,5 por cento.
Frente a uma cesta com as principais moedas globais, o dólar avançava em torno de 1 por cento, também rebatendo as baixas dos últimos dias.
Segundo os dados mais atualizados da BM&F, o volume de dólar negociado no mercado à vista era de cerca de 1,1 bilhão de dólares --bem abaixo da média diária desta semana, de 2,7 bilhões de dólares.
Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora de Câmbio, explicou que, depois da queda recente, o dólar tornou-se mais atrativo principalmente para importadores.
Segundo o analista, as pressões decorrentes de uma procura maior pela divisa terminaram por pressionar as cotações nesta sessão.
(Reportagem de José de Castro)
Encontrou algum erro? Entre em contato