30 de março de 2009 | 16h50
A moeda norte-americana encerrou a sessão com avanço de 1,75 por cento, a 2,332 reais para venda.
"Se houver uma nova onda de quedas de empresas importantes, o investidor vai ficar mais arisco, a liquidez internacional vai diminuir e isso vai pressionar o dólar aqui", avaliou Miriam Tavares, diretora de câmbio da AGK Corretora.
Mais cedo, as bolsas europeias fecharam em queda acentuada por preocupações com o setor bancário, com a Espanha lançando seu primeiro pacote de resgate a bancos.
Nos Estados Unidos os mercados também cediam, à medida que investidores realizavam lucros e mostravam-se apreensivos com rumores de uma possível falência da General Motors e da Chrysler.
Nesta segunda-feira, o governo norte-americano recusou um plano de reestruturação de ambas as montadoras e forçou a saída do presidente-executivo da GM, Rick Wagoner.
Os mercados não receberam bem as notícias, e os principais índices de Nova York caíam mais de 3 por cento, movimento seguido de perto pela Bovespa.
Frente a uma cesta com as principais moedas globais, o dólar tinha valorização em torno de 0,7 por cento.
De acordo com os dados mais atualizados da BM&F, o volume de dólar negociado no segmento à vista girava em torno de 2,2 bilhões de dólares, pouco abaixo da média diária do mês, de 2,6 bilhões de dólares.
(Reportagem de José de Castro)
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