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Dólar tem a maior queda em 15 meses; Bovespa sobe

Após dia de forte oscilação, Bolsa de São Paulo sobe 2,07%; moeda norte-americana fecha em R$ 2,025, baixa de 3,2%

Por Agência Estado e Reuters
Atualização:

O dólar aproveitou a melhora no ambiente financeiro internacional e teve a maior queda em mais de um ano nesta sexta-feira, 17, devolvendo parte da alta das últimas sessões. A moeda norte-americana fechou a R$ 2,025, com baixa de 3,2%. É a maior queda diária desde maio do ano passado. O dólar, porém, teve alta de 3,7% na semana e ainda acumula avanço de 7,5% no mês. Veja também: Perda de alguns fundos não é o fim do mundo, diz Mantega Em movimento surpresa, Fed reduz taxa de redesconto a 5,75% Crise já respinga na economia real Bolsa de Tóquio cai 11% em uma semana 'Por enquanto', Brasil está seguro diante da crise, diz Lula Brasil sairá da crise como escolhido para investimentos, diz Mantega Fechamento dos mercados nesta quinta-feira  Em quase um mês, empresas brasileiras perderam US$ 209,7 bi O sobe de desce do dólar Os efeitos da crise do setor imobiliário dos EUA  Ao contrário do dólar, que manteve a tendência de queda durante todo o dia, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve dia de grande oscilação. Após abrir em alta e atingir a máxima de 3,28%, o principal índice da Bolsa caiu à mínima de 2,31%, e continuou registrando momentos de alta e baixa ao longo de todo o dia. Às 16h16, a Bovespa subia 2,07%, aos 49.008 pontos. A decisão inesperada do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) de injetar liquidez no mercado financeiro cortando a taxa de desconto em 50 pontos base, para 5,75% ao ano, trouxe alívio aos negócios nesta sexta. As bolsas a Europa fecharam em alta, depois de uma sessão bastante volátil. O índice FTSEurofirst 300 subiu 2,44%, a 1.475 pontos. Na máxima, chegou a avançar 3,5%. No acumulado da semana, porém, o índice recuou 0,2%. Entre as maiores altas ficaram as ações do HSBC, que subiram 4,7%, Royal Bank of Scotland, que dispararam 6% e ABN AMRO, com alta de 5,4%. Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 3,5%, a 6.064 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX avançou 1,49%, para 7.378 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 subiu 1,86%, a 5.363 pontos. Ásia O mercado asiático não chegou a repercutir a decisão do Fed, pelo fuso. O índice de ações japonês Nikkei caiu mais de 5%, na maior queda percentual diária em quase seis anos. O indicador MSCI que mede as bolsas de valores da Ásia com exceção do Japão perdeu 1,87%. Mais cedo, chegou a recuar 2,7%, atingindo menor nível em quatro meses e meio. O indicador acumulou perda de 10,8% nesta semana, a pior performance semanal desde janeiro de 1998, quando se desvalorizou em 12,4%. Com o movimento desta sexta-feira, o índice registra perda de quase 20% desde o recorde de alta de 24 de julho. Os ganhos no ano foram reduzidos a pouco mais de 2%. Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, exibia valorização de 1,85%, aos 13.081 pontos. O Standard & Poor's 500 avançava 1,72%, em 1.449 pontos e o indicador tecnológico Nasdaq subia 2,14%, aos 2.503 pontos.

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