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Dólar tem leve baixa, a R$1,615

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Por Silvio Cascione
Atualização:

O dólar fechou em queda ante o real nesta sexta-feira, encerrando uma sessão volátil nos mercados internacionais. A moeda norte-americana caiu 0,12 por cento, a 1,615 real. Pelo terceiro dia seguido, a atuação do Banco Central foi mais branda, com apenas um leilão de compra de dólares. De acordo com o operador Marcelo Oliveira, da corretora BGC Liquidez, o mercado oscilou sem muito "balizamento", dividido entre os investidores com posições compradas e vendidas na moeda norte-americana. Os últimos, com participação grande de estrangeiros, acabaram prevalecendo. De acordo com dados da BM&FBovespa, os investidores não-residentes tinham 16,8 bilhões de dólares em posições vendidas nos mercados futuro e de cupom cambial (DDI). O mercado brasileiro tem voltado a conviver com uma entrada mais intensa de dólares, após um mês fraco em abril. Dados do BC divulgados nesta semana mostraram entrada líquida de 8,809 bilhões de dólares nas duas primeiras semanas de maio. Parte do saldo positivo é oriundo de captações de empresas. Uma das últimas a preparar uma operação é a petrolífera OGX, que organiza a emissão de 2 bilhões de dólares em notas de 7 anos no mercado internacional. Para Luciano Rostagno, estrategista-chefe da CM Capital Markets, a tendência para o dólar continua de queda, ainda mais com a atuação branda do Banco Central. "(O governo) não deve adotar nenhuma medida para conter o dólar ou tentar defender esse patamar de 1,60 (real). Esse é o próximo nível a ser rompido", disse. "A gente somente deve ver o anúncio de novas medidas para frear a valorização do real quando a moeda começar a se aproximar de 1,55. A expectativa nossa é de que a moeda nas próximas semanas já esteja oscilando entre 1,55 e 1,60." No mercado internacional, as bolsas de valores operavam em baixa, mas as commodities se recuperaram da queda inicial e sustentavam alta segundo o índice Reuters-Jefferies. Em relação a uma cesta com as principais moedas, o dólar subia 0,5 por cento, repercutindo a queda do euro após a Fitch reduzir a nota da Grécia a "B+". No Brasil, o Ibovespa sustentava uma leve alta após ter cravado uma nova mínima no ano no começo do dia.

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