PUBLICIDADE

Dólar tem sexta queda consecutiva nesta segunda

Moeda abriu em baixa de 0,53%, cotado a R$ 1,698; na última sexta, teve a menor cotação desde maio de 1999

Por Agência Estado e Reuters
Atualização:

O dólar abriu em baixa de 0,53% nesta segunda-feira, 25, cotado a R$ 1,698. Trata-se da sexta queda consecutiva. Às 11h01 desta segunda, o dólar estava cotado a R$ 1,704. Na sexta-feira da semana passada, o dólar recuou 0,18%, para R$ 1,707, na menor cotação da taxa de câmbio desde maio de 1999. A expectativa de que um plano de socorro à seguradora de bônus norte-americana Ambac seja anunciado a qualquer momento e a notícia de que o banco americano Citigroup estaria disposto a ajudar um dos seus fundos de proteção (hedge), que está em dificuldades, dá fôlego aos mercados financeiros, enquanto não começam a surgir as notícias previstas para esta semana, cheia de indicadores econômicos e fatos relevantes. Isso soma-se às boas perspectivas domésticas, que fizeram a festa dos mercados na semana passada, e aponta para mais uma queda do dólar no mercado doméstico de câmbio. Somente um fator poderia impedir isso: uma avaliação generalizada de que a moeda americana está muito barata e seria arriscado continuar a toada de queda ininterrupta. Mas, ainda que isso ocorra na abertura, o que poucos acreditam, não há argumentos concretos para embasar uma teoria dessas por muito tempo. O noticiário interno desta segunda, por exemplo, foi inaugurado por uma boa notícia: o resultado do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) de 0,23%, perto do piso das estimativas, corrobora melhora do comportamento da inflação. Às 10h30 o Banco Central divulga os dados do setor externo de janeiro. Ainda assim, a avaliação é de que depois das quedas das cotações nos últimos pregões, o dólar deve mostrar maior sensibilidades às notícias. O fator mais relevante para uma eventual cautela, que seja transportada para os negócios, vem do exterior, mais uma vez: a agenda carregada da semana. Mas nesta segunda a lista de compromissos econômicos é mais suave, e o destaque é o dado de vendas de residências usadas nos Estados Unidos de janeiro, que sai às 12 horas (Brasília). Antes disso, o Fed de Chicago divulga seu índice de atividade nacional de janeiro, às 10h30, enquanto o Fed de Dallas abre seu índice de atividade de negócios regional de fevereiro, às 12h30. O evento mais aguardado dos próximos dia é o depoimento do presidente do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA), Ben Bernanke, na Câmara dos EUA (quarta-feira, dia 27). Ele fala também no Senado, na quinta-feira (dia 28). A semana comporta ainda o resultado da inflação ao produtor de janeiro nos EUA (PPI, na sigla em inglês) e a confiança do consumidor em fevereiro (amanhã). A segunda prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre do ano passado será anunciada na quinta-feira e o índice de gastos pessoais (PCE, na sigla em inglês) de janeiro, na sexta-feira.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.