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Dona de KFC e Pizza Hut, IMC corta 30% da folha para reduzir custos em meio ao coronavírus

Para aqueles que não foram dispensados, a companhia afirmou que alguns terão férias antecipadas e outros terão os contratos suspensos

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Por Fernanda Guimarães
Atualização:

A IMC, dona das redes KFC, Pizza Hut, Viena e Frango Assado no Brasil, demitiu 30% de seus empregados nos últimos dias como forma de reduzir custos e preservar caixa. Para aqueles que não foram dispensados, a companhia afirmou que alguns terão férias antecipadas e outros terão os contratos suspensos. Nas últimas semanas as empresas de capital aberto no Brasil estão enviando comunicados ao mercado sobre os efeitos da pandemia do coronavírus em seus negócios e quais medidas que estão sendo adotadas. A IMC é a primeira, até aqui, a anunciar demissões em decorrência da crise. 

Fachadas de KFC e Pizza Hut Foto: KFC Divulgação e Pizza Hut/Divulgação

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"Dentro do pacote de demissão, mantivemos planos de saúde por pelo menos três meses e estamos comprometidos em priorizar a recontratação de funcionários demitidos, assim que a situação estiver mais normalizada", de acordo com o documento. Apesar de reduzir drasticamente sua folha de pagamento, a IMC disse que estuda ações para a ajudar a comunidade, com a doação de alimentos de sua rede e ainda de sua cozinha central.

Outras medidas 

A empresa disse ainda que está negociando os contratos de alugueis de todas as suas lojas, reduzindo as horas de funcionamento das lojas que ainda estão abertas e acelerando o fechamento de lojas: da bandeira Viena , 15 foram fechadas até aqui. Outra medida tomada, segundo comunicado da empresa ao mercado, é a suspensão de investimentos que não estavam em estágio avançado de implementação.

 Por conta dos efeitos do Covid-19, a IMC informou que postergará o guidance de abertura de lojas para 2020 para o período entre 2021 a 2026, o que inclui 15 novas lojas do Frango Assado, 200 Pizza Hut e 200 do KFC. 

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