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Doria critica 'silêncio' do setor produtivo na defesa da reforma da Previdência

Para governador de São Paulo, falta de manifestação cria um 'vácuo' que é utilizado por opositores ao projeto

Por Luciana Collet (Broadcast)
Atualização:

O governador de São Paulo, João Doria, criticou "o silêncio" do setor produtivo na defesa da reforma da Previdência. De acordo com ele, "a falta de manifestação do setor produtivo estabelece um vácuo" que é utilizado por opositores ao projeto, "para aqueles que no grito" querem evitar a aprovação do projeto.

Durante evento com analistas e investidores da concessionária CCR, ele comentou sobre a tumultuada participação do ministro da Economia, Paulo Guedes, em audiência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), na semana passada, e considerou o debate ocorrido como "não democrático". "No grito e na intimidação, não é democrático", afirmou.

O governador João Doria aposta em programa de privatização Foto: Amanda Perobelli/Estadão - 5/4/2019

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Doria disse que "o PSDB de São Paulo estará apoiando" a reforma da Previdência sem pedir nada em troca. "O governo que foi eleito tem que dar certo e temos que ajudar em todas iniciativas positivas, como a da Reforma da Previdência", disse. "Vamos pedir o que é necessário, mas não estabelecer como moeda de troca para apoiar as boas iniciativas, como a reforma da Previdência", acrescentou.

Renovação de contratos de concessão

O governador afirmou que todos os contratos de concessões de rodovias que vencem até 2022 serão renovados. “É decisão de governo”, disse. Ele salientou que há previsão legal para realizar a renovação e que esse processo “facilita e agiliza” e tem em vista os resultados positivos apresentados pelas atuais concessionárias.

“O governo não tem interesse em auferir recursos, mas em melhorar serviços de forma mais rápida e reduzir custos de logística”, disse, afirmando que o governo paulista “tem outras formas de auferir recursos” para o Estado. 

Ele afirmou que o governo estadual ainda vai negociar com cada concessionária os novos contratos, de maneira que haja vantagem para os dois lados e que sejam implementadas inovações tecnológicas que garantam “o estado da arte” para essas concessões.

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Doria também reiterou que o Estado pretende avançar em outros programas de privatização e citou a concessão de 22 aeroportos regionais e a Hidrovia Tietê-Paraná. O governador citou ainda que o governo está estudando o modelo de repasse da hidrovia para a iniciativa privada e tem discutido com outros estados que possuem trechos da hidrovia sobre a questão.

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