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Doria diz que Previdência não será aprovada ‘no grito’

Para o governador de São Paulo, ‘há muita estrada pela frente’ na articulação política em favor da reforma

Foto do author Daniel  Weterman
Foto do author Pedro  Venceslau
Por André Ítalo Rocha , Daniel Weterman , Mateus Fagundes e Pedro Venceslau
Atualização:

CAMPOS DO JORDÃO – O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), declarou, nesta sexta-feira, 5, que a reforma da Previdência não será aprovada ou rejeitada “no grito” e chamou os empresários a assumirem uma frente de articulação para convencimento de parlamentares. Ele admitiu, no entanto, que "há uma longa estrada pela frente" na articulação da proposta.

“Há muito ainda, é uma longa estrada pela frente, mas um passo largo foi dado hoje aqui”, disse Doria, ao fazer referência ao encontro do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em Campos do Jordão (SP), que reuniu o ministro da Economia, Paulo Guedes, e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

'Não será no grito a aprovação ou desaprovação da reforma', disse Doria. Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão - 10/1/2019

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Para Doria, empresários têm influencia sobre parlamentares e podem exercer um papel de convencimento. “Quem vota são deputados e senadores, que são influenciáveis pelo setor produtivo. [...] Não será no grito a aprovação ou desaprovação da reforma da Previdência”, pontuou, lembrando os embates de Guedes na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara nessa semana.

Quando questionado se o que estava defendendo entre os empresários deveria ser papel do governo federal, Doria fugiu de polêmica. “É o que está fazendo, está fazendo”, destacando a presença de Guedes no evento.