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Dow vai fechar duas fábricas no Brasil

Unidades em outros países também serão desativadas para cortar custos

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Por Redação
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A empresa química americana Dow Chemical anunciou ontem que vai fechar uma série de fábricas - entre elas duas no Brasil - e eliminar cerca de 1.000 postos de trabalho para cortar custos e destinar recursos aos negócios que têm melhores perspectivas de crescimento. O grupo disse que as medidas vão gerar um encargo entre US$ 500 milhões e US$ 600 milhões, incluindo custos por indenizações e amortização de ativos. No Brasil, a empresa vai fechar a fábrica de estireno de Camaçari, na Bahia, em 1º de janeiro, e encerrar as operações de uma planta em Aratu, também na Bahia, onde produz polímeros destinados a cremes e loções. Mas, segundo o diretor de Comunicações Corporativas e Recursos Humanos da Dow no País, Vicente Teixeira, o fechamento das unidades não significa que a companhia perdeu o interesse de operar localmente. Em comunicado, Teixeira afirma que a companhia segue comprometida com o Brasil e que continuará "a direcionar os esforços para desenvolver projetos atrativos de investimentos que assegurem" o crescimento na região. No final do primeiro semestre, a companhia vendeu sua participação na Petroquímica União (PQU) e, pouco tempo depois, anunciou um projeto conjunto com a Crystalsev, para a implantação de um pólo alcoolquímico no País. NICHOS A Dow tem sido golpeada pelos altos custos de insumos petrolíferos e energia este ano. A empresa tem buscado melhorar sua lucratividade por meio de uma série de joint ventures e pela expansão de negócios em nichos que são mais rentáveis. "Nosso foco na disciplina financeira e no baixo custo se mantém como sempre e buscaremos novas formas de afinar nossa estrutura organizacional", disse o presidente-executivo da companhia, Andrew Liveris, em comunicado. STELLA FONTES, COM REUTERS

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