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DPMFi cai 3,05% para R$ 1,355 trilhão em janeiro

Dívida Pública Federal Externa subiu 2,98% ante dezembro e somou R$ 101,93 bilhões em janeiro

Por Renata Veríssimo , Fabio Graner e da Agência Estado
Atualização:

A Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) caiu 3,05% em janeiro, totalizando R$ 1,355 trilhão. Em dezembro, a dívida somava R$ 1,398 trilhão. A queda na DPMFi decorreu do resgate líquido de R$ 54,40 bilhões, o que compensou a apropriação de juros, de R$ 11,717 bilhões.

 

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A parcela de títulos com remuneração prefixada da dívida pública mobiliária federal interna caiu de 33,71% em dezembro para 29,58%, em janeiro. Os papéis atrelados a Selic aumentaram a participação no estoque da dívida de 35,77%, em dezembro, para 38,15% em janeiro. Os títulos com remuneração atrelada à inflação representam 30,26% do estoque total, ante 28,61% em dezembro. A parcela de títulos atrelada ao câmbio subiu de 0,70% em dezembro para 0,78% em janeiro e os remunerados pela TR passaram de 1,20% do total da dívida para 1,23%.

 

A Dívida Pública Federal Externa (DPFe) subiu 2,98% ante dezembro e somou R$ 101,93 bilhões em janeiro. No mês anterior, a DPFe totalizava R$ 98,97 bilhões. Com isso, o estoque da Dívida Pública Federal (DPF) teve uma queda de 2,65% em janeiro, somando R$ 1,457 trilhão. Em dezembro, a dívida total era de R$ 1,497 trilhão.

 

Prazo

 

A parcela da DPMFi a vencer em até 12 meses atingiu em janeiro 26,12% do total. Em dezembro, esse indicador estava em 24,81%. Já a parcela da DPMFi a vencer entre 1 e 2 anos recuou de 23,08% para 22,27%. A dívida a vencer acima de 5 anos subiu de 17,64% para 19,04%.

 

O prazo médio da DPMFi avançou de 3,37 anos em dezembro para 3,55 anos em janeiro. O prazo médio das emissões feitas pelo Tesouro no mês passado foi de 4,04 anos, ante 3,10 anos em dezembro. A vida média da dívida interna, que considera apenas o vencimento do principal da dívida, sem o pagamento de cupom de juros, subiu de 5,05 anos em dezembro para 5,25 anos em janeiro.

 

O custo médio da DPMFI acumulado em 12 meses ficou estável em janeiro em 10,69% ao ano. "A redução dos custos dos títulos prefixados e indexados à taxa Selic foi compensada pelo aumento nas variações dos índices de preços e do câmbio ocorridas em janeiro de 2010, quando comparadas às registradas no mesmo período de 2009", diz nota do Tesouro Nacional.

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