Publicidade

Dubai Group pode levantar US$ 100 mi em venda de banco

Participação do grupo em banco do Oriente Médio será reduzida de 25% para 5%

Por Nathália Ferreira - AGÊNCIA ESTADO
Atualização:

O Dubai Group planeja levantar US$ 100 milhões por meio da venda da maior parte de sua participação no banco de investimentos do Oriente Médio EFG-Hermes Holding. 

 

Caso ocorra a venda, a participação da empresa controlada pelo governo iria se reduzir de 25% para 5%, disse uma pessoa à agência Zawya Dow Jones. O governo de Dubai pode estar vendendo ativos para ajudar a levantar recursos, à medida que encontra dificuldades em lidar com mais de US$ 80 bilhões em dívida, que incluem obrigações de empresas estatais.

 

PUBLICIDADE

Dívida

 

O HSBC Holdings, o Lloyds Banking Group, o Standard Chartered e o Royal Bank of Scotland concordaram em reescalonar a dívida do conglomerado Dubai World, informou o jornal Al Bayan, citando fontes bancárias britânicas não identificadas. Os quatro bancos pediram mais informações do Dubai World sobre os juros nos pagamentos adiados planejados, disse o jornal controlado pelo governo de Dubai.

 

Os quatro bancos britânicos e dois credores locais, que representam 90% dos credores do Dubai World, realizaram uma reunião com o conglomerado na última segunda-feira, 7, para discutir a reestruturação da dívida, segundo o jornal.

 

Uma nova reunião com os bancos será realizada neste mês. O conglomerado busca reestruturar cerca de US$ 26 bilhões da dívida depois de ter dito no final de novembro que buscaria congelar por seis meses o pagamento de dívida.

 

O jornal britânico The Times, por sua vez, informou que a KPMG será contratada esta semana para aconselhar os bancos que formam o comitê para negociar a reestruturação da dívida com o Dubai World. Segundo o jornal, além dos quatro bancos britânicos citados acima, o Abu Dhabi Commercial Bank PJSC e o Emirates NBD PJSC estavam presentes na reunião de segunda-feira com o conglomerado. As informações são da Dow Jones.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.